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TRAUMATISMO CRANIANO VIOLENTO PEDIÁTRICO, SUAS PRINCIPAIS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

28/03/2023| By
Francielly Macflay Francielly Macflay Silva Castro,
+ 3
Maria Luísa Maria Luísa do Couto Ribeiro Lopes
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TRAUMATISMO CRANIANO VIOLENTO PEDIÁTRICO, SUAS PRINCIPAIS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

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TRAUMATISMO CRANIANO VIOLENTO PEDIÁTRICO, SUAS PRINCIPAIS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS.

CAPA

  • Unieuro, Medicina, Iniciação científica IV.

  • Autores: Anna Gabriela da Rocha Pereira, Bárbara Bianca Pereira Rocha, Francielly Macflay Silva Castro, Izabella Cristina de Sousa da Silva e Maria Luísa do Couto Ribeiro Lopes.

INTRODUÇÃO

  • Problema de pesquisa:

Quais são as principais causas e consequências do traumatismo craniano violento em pacientes pediátricos?

Justificativa:

Compreende que se trata de uma problemática de saúde pública tendo incidência significativa,principalmente em crianças menores de 3 anos1.

Os fatores de risco mais significativos para o traumatismo craniano violento pediátrico destacam um cenário familiar conturbado e desestruturado. Assim, o caráter social desse evento dificulta a identificação dos casos pelos profissionais de saúde.

Nesse sentido, o trauma violento faz-se importante na sociedade por seu caráter emergencial e impacto social. Além disso, é responsável por inúmeros casos de mortalidade infantil no Brasil.

Introdução:

O traumatismo craniano violento pediátrico é resultado de comportamentos agressivos contra a criança que são capazes de gerar lesões encefálicas significativas, caracterizadas como não acidentais, normalmente são decorrentes de sacudidas bruscas e/ou movimentos que resultam em impacto direto da criança com uma superfície sólida 1,3,4,7. As principais causas de traumatismo craniano violento encefálico costumam estar relacionadas com inabilidade familiar em lidar com situações estressantes como choro incessante, disfunção familiar, baixas condições socioeconômicas, baixa escolaridade, pais jovens/adolescentes e falta de acompanhamento pré-natal 7.

Ademais, tal condição é comumente encontrada em casos de abuso infantil, tendo recorrentemente o quadro clínico incompatível com história relatada pelos responsáveis 4. A falta de paciência associada ao cansaço e dificuldade em acalmar a criança funcionam como gatilho para o início de uma série de atitudes que comprometerão o encéfalo da criança 1,2. Contudo, os diversos fatores predisponentes

possuem menor incidência em pacientes com trauma craniano abusivo do que quando comparado aos ferimentos advindos de outras situações de violência, sendo isso explicado pela motivação principal da condição ser uma tentativa de interromper o choro da criança 10.

Outrossim, a identificação desses casos costumam ser de difícil diagnóstico e levarem tempo para serem confirmados, propiciando uma maior quantidade de cenários e condições que levem a novas situações de abuso e consequentemente novas lesões 8. Contudo, as apresentações desses casos costumam compor uma tríade diagnóstica na qual estarão presentes: hematoma subdural, hemorragia na retina e encefalopatia 10. Além disso, podem estar presentes alguns sinais que auxiliam na identificação, como fraturas de metáfise, fraturas de costela, laceração do couro cabeludo e problemas respiratórios 10.

Desse modo, o traumatismo craniano violento pediátrico costuma ter sintomas imprecisos e ser de difícil prognóstico a depender da gravidade das lesões 8. As consequências relacionadas ao traumatismo são diversas, variando de atrofia cerebral, alterações de consciência, atraso no desenvolvimento, convulsões, podendo até mesmo levar a criança ao óbito. As dificuldades que serão enfrentadas cotidianamente pelas vítimas se relacionam diretamente a quantidade e especificidade da área lesada, evidenciando a importância da prevenção dos abusos contra as crianças e maior investigação em caso de suspeitas de violência infantil para prevenir piores consequências aos pacientes 9.

REFERENCIAL TEÓRICO

  1. https://www.scielo.br /j/ptp/a/Zc6GrxgT5zdBWqGPpnTZf8p/?lang=pt

  2. https://www.revsalus.com/index.php/RevSALUS/article/download/285/118

  3. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1245178923474434

  4. http://revistadepediatriasoperj.org.br/audiencia_pdf.asp?aid2=1096&nomeAr quivo=v19n2a03.pdf

  5. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18287904/

  6. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33686824/

  7. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30711225/

  8. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8074611/

  9. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK499836/

  10. https://jpma.org.pk/article-details/8754?article_id=8754

Serão colocados segundo as normas de referenciamento vancouver.

Submitted by28 Mar 2023
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