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A PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA ENTRE OS ESTUDANTES DA ÁREA DA SAÚDE, NO CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO- AMERICANO- DF, NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2024.

02/09/2023| By
PRISCILA PRISCILA MESQUITA,
+ 4
VANESSA VANESSA ROSCETE
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Keywords
Abstract

A lombalgia é definida como uma dor na região lombar, localizada abaixo da margem das últimas costelas e acima das linhas glúteas inferiores. Nesse quesito, a dor lombar (DL) não é caracterizada como uma doença, mas sim como uma dor multifatorial, aguda ou crônica, que pode ter diversas causas, sendo as mais frequentes a postural (má posição para sentar, para se deitar, para carregar alguns objetos pesados, entre outros fatores), emocional, infeciosa ou inflamatória. Nesse viés, esse trabalho visa identificar qual a prevalência da lombalgia nos estudantes de medicina no Distrito Federal e como ela afeta o cotidiano desse grupo de alunos que precisam se dedicar cerca de 10 a 16 horas de estudo por dia desde os primeiros anos de curso. Além disso, é possível observar que há diversos estudos que demonstram a ocorrência frequente de casos de lombalgia entre profissionais da área da saúde (4). No entanto, há poucas pesquisas científicas que investigam a dor lombar em estudantes de medicina.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO-AMERICANO

MEDICINA

JULIANNA LEÃO SANTOS

MARYNA MACIEL

PEDRO TALISZ MONDIN LEIVAS

PRISCILA MOREIRA MESQUITA

SARAH CRISTINA DE ARAÚJO GOMES

VANESSA MENEZES ROSCETE

A PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA ENTRE OS ESTUDANTES DA ÁREA DA SAÚDE, NO CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO-AMERICANO- DF, NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2024.

BRASÍLIA

2023

JULIANNA LEÃO SANTOS

MARYNA MACIEL

PEDRO TALISZ MONDIN LEIVAS

PRISCILA MOREIRA MESQUITA

SARAH CRISTINA DE ARAÚJO GOMES

VANESSA MENEZES ROSCETE

A PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA NOS ESTUDANTES DA ÁREA DA SAÚDE, NO CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO-AMERICANO-DF, NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2024.

Projeto de pesquisa apresentado na unidade curricular de Iniciação Científica do Curso de Medicina do Centro Universitário UNIEURO.

Orientador: Professor Dr. Erico Augusto Rosas de Vasconcelos

BRASÍLIA

2023

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO i

OBJETIVO i

REFERENCIAL TEÓRICO ii

MÉTODOS iii

ASPECTOS ÉTICOS iii

RECURSOS/ORÇAMENTO iv

PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO iv

REFERÊNCIA iv

APÊNDICE v

ANEXOS v

INTRODUÇÃO

De acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde, a dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável relacionada a uma lesão tecidual real ou potencial (1). Nesse sentido, a lombalgia é definida como uma dor na região lombar, localizada abaixo da margem das últimas costelas e acima das linhas glúteas inferiores, normalmente é chamada de dor nas costas, podendo irradiar para os membros inferiores, com ou sem dormência. A dor lombar (DL) não é caracterizada como uma doença, mas sim como uma dor multifatorial, aguda ou crônica, que pode ter diversas causas, sendo as mais frequentes a postural (má posição para sentar, para se deitar, para carregar alguns objetos pesados, entre outros fatores), emocional, infeciosa ou inflamatória.  

Alguns sinais e sintomas da lombalgia podem repercutir negativamente na qualidade de vida desses indivíduos como: as dores nos quadris, nas virilhas, nas coxas e nas costas, dificuldade para permanecer sentado ou caminhar com as costas eretas, aumento da tensão nos músculos dessas regiões, alterações no padrão de sono, redução da capacidade de concentração, diminuição da força, da resistência muscular e da amplitude das pernas, podendo impedir a execução de algumas atividades do cotidiano. (2)

A partir disso, é notório que essas dores são mais frequentes no ambiente acadêmico (3), visto que os estudantes passam muitas horas sentados utilizando notebook e celulares, em postura inadequada. Nesse viés, esse trabalho visa identificar qual a prevalência da lombalgia nos estudantes de medicina no Distrito Federal e como ela afeta o cotidiano desse grupo de alunos que precisam se dedicar cerca de 10 a 16 horas de estudo por dia desde os primeiros anos de curso. Além disso, é possível observar que há diversos estudos que demonstram a ocorrência frequente de casos de lombalgia entre profissionais da área da saúde (4). No entanto, há poucas pesquisas científicas que investigam a dor lombar em estudantes de medicina.

OBJETIVOS

2.1. Geral

Avaliar a prevalência da dor lombar entre os estudantes da área da saúde do Centro Universitário Euro-Americano, DF.

2.2. Específicos

Investigar possíveis fatores de risco relacionados à lombalgia.

REFERENCIAL TEÓRICO

Em um estudo observacional transversal do Centro Universitário UNIESP (2), foram selecionados aleatoriamente 50 acadêmicos da área da saúde, de ambos os sexos, cursando o último ou penúltimo ano da graduação, solteiros e na faixa etária de 18 a 30 anos. Evidenciou-se que 31 dos 50 acadêmicos (62%), sendo eles em sua maioria mulher (80% da amostra), apresentaram dor lombar crônica; e em relação à intensidade da dor, 48,28% descreveram como uma dor moderada na última semana, relacionado a uma incapacidade física mínima ou ausente. Além disso, dentre as alterações posturais, a escoliose mostrou ter uma alta frequência, com 84% da amostra, procedida pela hiperlordose, com 18%.

Concomitante a isso, foi evidenciado resultados semelhantes a esse em outro estudo transversal com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS)(3), no qual foram sorteados 88.531 indivíduos das 27 unidades federativas (UF) e capitais brasileiras do Brasil, em que 21,6% dos adultos apresentaram dor crônica na coluna(DCC), sendo a sua prevalência em mulheres, totalizando 24,5% da amostra. Em relação ao estilo de vida a DCC foi mais predominante entre ex-fumantes (27,4%), fumantes (24,1%), indivíduos com sobrepeso (22,1%), obesos (25,9%), hipertensos (33,2%) e com colesterol aumentado (36,4%), não sendo identificadas diferenças estatísticas significativas em outras categorias.

Outro estudo, seguindo o mesmo viés, foi realizado na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Kragujevac (4), na Sérvia, considerou as respostas do questionário autoaplicável e anônimo de 499 estudantes de medicina, contendo informações básicas, como idade, sexo, ano de estudo, hábitos de vida (tabagismo), condições de estudos relacionado a tempo de permanência na faculdade (estresse durante as aulas), a postura inadequada durante os estudos, atividades físicas e peso. Obtiveram como resultado uma taxa de prevalência de 20,8% entre esses indivíduos, ou seja, a cada cinco estudantes 1 tem lombalgia nessa faculdade, sendo mais incidente entre os estudantes dos últimos anos de graduação.

Paralelamente, foi realizada outra pesquisa com 301 trabalhadores de um hospital público de média e alta complexidade em Florianópolis (5), vinculado ao Departamento Estadual de Saúde, na qual em relação às características sociodemográficas citadas acima, houve predomínio do sexo feminino (83,4% da amostra), o IMC médio foi de 26,34 kg/m2, a idade média foi de 41,12 anos - mínimo de 22 anos e máximo de 64 anos -. Ademais, no que concerne as variáveis de trabalho, a maioria dos participantes tinha turnos de 12 horas, sendo (46,2%) durante o dia, (31,6%) à noite e (76,4%) fazendo hora extra, podendo aumentar sua carga horária em aproximadamente 50 horas semanais. Consequentemente esse grupo com lombalgia trabalhava mais horas e permanecia mais tempo andando ou em pé, o que fortaleceu em 35% o risco de dor por cada hora adicional trabalhada.

Portanto, conclui-se que mesmo existindo poucos estudos sobre a prevalência da lombalgia entre os estudantes da área da saúde, especialmente no Brasil, é notório que a DL é um dos agravos de saúde comum entre esses indivíduos, sendo possível relacionar esse fato à sobrecarga acadêmica, levando a esse grupo, muitas vezes, a terem um estilo de vida mais sedentário, com alto níveis de estresse e longos períodos em pé durante as atividades clínicas e sentados durante os estudos teóricos, relacionados ou não com a postura inadequada.

MÉTODOS

O método deste projeto de pesquisa está centrado na coleta de informações de estudantes do Centro Universitário Unieuro, graduandos da área da saúde (no período da pesquisa), e que durante esse período, já tenham sentido ou sintam dor na região lombar. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e qualitativa exploratória, visando a produção de conhecimento e de informações que possam contribuir com o desenvolvimento de novos estudos que busquem uma relação direta entre a lombalgia e o tempo de estudo diário.

A escolha desse tipo de estudo se deu pela escassez de dados relacionados à prevalência da dor lombar entre os estudantes da área da saúde no Brasil, e mais especificamente, sobre a falta de temáticas que apontem objetivamente os principais fatores relacionados a essa condição. Ademais, deve-se levar em consideração a realidade da rotina e dos ambientes de estudo desses estudantes, além de outros possíveis fatores de risco (3).

Para atingir os objetivos propostos para o estudo, a pesquisa terá como universo 15 estudantes de cada área da saúde presente na referida instituição (medicina, enfermagem, odontologia e fisioterapia), de ambos os sexos e que estejam entre o 2° e 8° semestres da graduação. Nesse contexto, em relação aos instrumentos para a coleta de dados, será utilizado um questionário previamente estruturado com questões objetivas e subjetivas, que permitirá o compartilhamento de experiências, dificuldades, percepções e possíveis tratamentos acerca do tema.

Após a coleta, os dados serão organizados, analisados, apresentados e discutidos com base na correlação entre a lombalgia e fatores associados, como: anos de estudo, carga horária, sexo, prática de atividade física, idade, peso, IMC e outras comorbidades.

Com isso, se estruturalizarão resultados que serão analisados por um Software estatístico, garantindo que os resultados sejam fidedignos e possam, portanto, expressar dados que respondam aos questionamentos da pesquisa.

ASPECTOS ÉTICOS

Riscos

Benefícios

RECURSOS/ORÇAMENTO

O que é necessário para a realização da pesquisa (celular, tablet, impressão, material de laboratório, cartazes, computador, transporte…)? Descreva-os (quantidade, valor...). É importante dizer qual a fonte de financiamento, caso não tenha, afirmar que a pesquisa será realizada com recursos do próprio pesquisador.

PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

REFERÊNCIA

1. Raja S, Carr D, Cohen M, Finnerup N, Flor H, Gibson S, et al. Tradução para a língua portuguesa da definição revisada de dor pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor [Internet]. Disponível em: <https://sbed.org.br/wp-content/uploads/2020/08/Defini%C3%A7%C3%A3o-revisada-de-dor_3.pdf> . Acesso em: 09 mai. De 2023

2. Carvalho Malta I D, Tomie R, Bernal I, Ribeiro G, De Matos E, Ferreira R, et al. Revista Brasileira de Epidemiologia ARTIGO ORIGINAL RESUMO. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbepid/a/ntLgwX3yM3d4Nm4CwRD654R/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 05 mai. de 2023.

‌3. Marinho MFS, Lucena LC de. POSTURAL CHANGES AND CHRONIC LUMBAR PAIN IN UNIVERSITY STUDENTS: ORIGINAL STUDY. Coluna/Columna [Internet]. 2022 [cited 2022 Dec 11];21(4). Disponível em: <https://www.scielo.br/j/coluna/a/dwTdsLHXcMGW9ytLQ4jrbrR/?format=pdf&lang=en >. Acesso em: 05 mai. de 2023.

4. Ilic I, Milicic V, Grujicic S, Zivanovic Macuzic I, Kocic S, Ilic MD. Prevalence and correlates of low back pain among undergraduate medical students in Serbia, a cross-sectional study. PeerJ. 2021 Mar 8;9:e11055. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33732555/>. Acesso em: 05 mai. de 2023.

5. Cargnin ZA, Schneider DG, Vargas MA de O, Machado RR. Non-specific low back pain and its relation to the nursing work process. Revista Latino-Americana De Enfermagem [Internet]. 2019;27:e3172. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31596408/>. Acesso em: 05 mai. de 2023.

APÊNDICE

Documento usado para complementar um trabalho, que foi elaborado pelo(s) próprio(s) autor(es) (p.ex.: questionários, roteiro de entrevista, tabelas e figuras extras).

ANEXOS

Documento usado para complementar um trabalho, que não foi elaborado pelo próprio autor (p.ex.: leis, fichas de notificação de doenças; parecer do comitê de ética em pesquisa).

Figures (1)

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Submitted by2 Sep 2023
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