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FATORES DE RISCO E INTERVENÇÕES DA DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA: COMO PREVENIR ESSA PANDEMIA DO SÉCULO?

15/09/2023| By
Amel Amel Freitas,
+ 4
Vitória Vitória Moreira
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Disciplines
Keywords
Abstract

A depressão ou Transtorno Depressivo Maior afeta milhões de pessoas no mundo todo, sendo 19 milhões no Brasil. A doença deve durar no mínimo 2 semanas com a inclusão de pelo menos quatro sintomas que mostram alteração no apetite/peso, sono, falta de energia, sentimentos de culpa, problemas ao pensar e tomar decisões - chegando até pensamentos de morte e o suicídio. A depressão infantil é considerada uma das condições pediátricas mais prejudiciais ao paciente, mas ao diagnosticar um transtorno depressivo em indivíduos de 13 a 18 anos, a abordagem nunca deve ser unidirecional e sim integrativa a vida social, econômica, familiar, amorosa e escolar. Os fatores de risco para o TD estão imersos em cada um desses fatores, avaliando os objetivos de vida alcançados e a serem alcançados, além da priorização à fala de eventos prazerosos a eventos estressantes. A influência da doença sobre a vida do adolescente é tão intensa que requer cuidado especial e terapias de custos acessíveis, sendo necessário reinventar o sistema de saúde e de educação atual.

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FATORES DE RISCO E INTERVENÇÕES DA DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA: COMO PREVENIR ESSA PANDEMIA DO SÉCULO?

Amel Caroline Fogaça de Freitas

Carolina Banholi Caldas Gallotti Beserra

Caroline Moreira Rodrigues

Heitor Stoduto Mello Ferreira

Maria Eduarda Conde Andrade de Paula

Vitória Moreira Nery de Lima

Orientador: Dr. Luan Diego Marques

BRASÍLIA

Setembro de 2023

PROJETO DE PESQUISA DO CURSO DE MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIEURO

FATORES DE RISCO E INTERVENÇÕES DA DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA: COMO PREVENIR ESSA PANDEMIA DO SÉCULO?

Amel Caroline Fogaça de Freitas

Carolina Banholi Caldas Gallotti Beserra

Caroline Moreira Rodrigues

Heitor Stoduto Mello Ferreira

Maria Eduarda Conde Andrade de Paula

Vitória Moreira Nery de Lima

Orientador: Dr. Luan Diego Marques

BRASÍLIA

Setembro de 2023

SUMÁRIO

  1. OBJETIVOS 3

  2. INTRODUÇÃO 3-5

  3. REFERENCIAL TEÓRICO 5-7

  4. REFERÊNCIAS 7-9

TÍTULO

Fatores de risco e intervenções da depressão na adolescência: como prevenir essa pandemia do século?

PROBLEMA DE PESQUISA

Quais os fatores de risco e possíveis intervenções de qualidade para prevenir a depressão entre indivíduos de 13 a 18 anos de idade?

JUSTIFICATIVA

A depressão ou Transtorno Depressivo Maior afeta milhões de pessoas no mundo todo, sendo 19 milhões no Brasil. A doença deve durar no mínimo 2 semanas com a inclusão de pelo menos quatro sintomas que mostram alteração no apetite/peso, sono, falta de energia, sentimentos de culpa, problemas ao pensar e tomar decisões - chegando até pensamentos de morte e o suicídio. A depressão infantil é considerada uma das condições pediátricas mais prejudiciais ao paciente, mas ao diagnosticar um transtorno depressivo em indivíduos de 13 a 18 anos, a abordagem nunca deve ser unidirecional e sim integrativa a vida social, econômica, familiar, amorosa e escolar. Os fatores de risco para o TD estão imersos em cada um desses fatores, avaliando os objetivos de vida alcançados e a serem alcançados, além da priorização à fala de eventos prazerosos a eventos estressantes. A influência da doença sobre a vida do adolescente é tão intensa que requer cuidado especial e terapias de custos acessíveis, sendo necessário reinventar o sistema de saúde e de educação atual.

OBJETIVOS

O objetivo deste estudo é verificar quais os fatores de risco e intervenções para a depressão em adolescentes de 13 a 18 anos. Além disso, como objetivo específico há descrição de prevenção da doença.

INTRODUÇÃO

Segundo Sadock (2017), o humor pode ser uma emoção ou sentimento difuso persistente que muda o comportamento de um indivíduo e modifica sua visão de mundo. O transtorno depressivo (TD), por sua vez, é um dos transtornos de humor mais

diagnosticados no mundo. As palavras que geralmente são usadas pelo próprio paciente para explicar os sintomas são: irritável, deprimido, triste, sensação de vazio, angústia, melancolia, sem consolo, desesperançoso e outros. Desde a época antiga datada no Velho Testamento e por volta de 400 a.C há relatos históricos de síndrome depressiva e até mesmo suicídio na história de Homero. Em 1621, por exemplo, existia um livro chamado de “Anatomia da Melancolia”, que foi o primeiro texto focado especificamente na depressão. Atualmente são 720 milhões de pessoas com depressão no mundo e 19 milhões no Brasil segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Logo, a recomendação do órgão, diagnosticar, tratar e aumentar o nível de bem-estar subjetivo da população é recomendável.

A doença deve durar no mínimo 2 semanas com a inclusão de pelo menos quatro sintomas que mostram alteração no apetite/peso, sono, falta de energia, sentimentos de culpa, problemas ao pensar e tomar decisões - chegando até pensamentos de morte e o suicídio (SADOCK et al., 2017). Em relação às anormalidades biológicas, pode haver possível alteração no funcionamento de neurotransmissores, como a norepinefrina, dopamina, serotonina e histamina - considerados atualmente como sistemas modulares/amplos. A partir deste raciocínio, sabe-se que pode acontecer algum distúrbio secundário ou epifenomenais com a etiologia do transtorno depressivo (SADOCK et al., 2017). O que é sentido no paciente pode ser variável de acordo com essa etiologia e patogenia, mas há correlação a um mecanismo primário de mudança (DIAS-VIANA et al., 2022 e WENDT, 2021). Muitos adolescentes relatam os sintomas após um fator crítico para o desenvolvimento e persistência de ações do cotidiano na escola, em casa, nos namoros informais e assim por diante. É fundamental sempre saber e acompanhar qual a influência de fatores de gênero, social, econômico, amoroso, escolar e familiar (HASSAN et al., 2023). Dessa forma, ao diagnosticar um transtorno depressivo em indivíduos de 13 a 18 anos, a abordagem nunca deve ser unidirecional - mas sim integrativa com a vida do paciente, ou seja, o que ocorre nela (COLLIBEE et al., 2018 e KHUWAJA et al., 2018).

Quando há possibilidades variadas para o desenvolvimento da doença, torna-se mister observar como as emoções negativas afetam o dia a dia e viram transtornos, como os alimentares, de impulsividade ou até ganho de peso, critérios que entram no diagnóstico de TD (CRUWYS et al., 2019). O nível de satisfação com a vida e o corpo afetam diretamente o início dos sintomas na adolescência. O estudo de Decker et al.

(2021) exibe uma análise sobre como o gênero feminino frequentemente tem mais diagnósticos na idade da adolescência, às vezes por terem um nível maior de insatisfação com a vida, aumentando em 6,2% (p < 0,05) a chance de desenvolver depressão e/ou alimentação-emocional (caracterizada pelas disfunções alimentares) (DECKER et al., 2021, SILVA et al., 2020 e REGALADO et al., 2021).

REFERENCIAL TEÓRICO

A depressão infantil é considerada uma das condições pediátricas mais prejudiciais ao paciente (EKSTAIN et al., 2019). Uma pesquisa com adolescentes, investigou algo que pode ser o alvo de muitas intervenções positivas e pesquisas futuras: O bem-estar-subjetivo (BES), composto de duas perspectivas: avaliação subjetiva do adolescente sobre a sua vida como um todo; e a avaliação do fator de desenvolvimento em que o adolescente se situa (escola, família, comunidade, religião) (DIAS-VIANA et al., 2022). Os fatores de risco para o Transtorno Depressivo (TD) estão imersos em cada um desses fatores, avaliando os objetivos de vida alcançados e a serem alcançados, além da priorização à fala de eventos prazerosos a eventos estressantes. Além disso, está negativamente associado ao transtorno depressivo: comportamentos externalizantes e internalizantes (abuso de substâncias químicas/medicamentos, dependência de internet, cyberbullying, ansiedade e depressão) (DIAS-VIANA et al., 2022 e WENDT, 2021). Segundo Dias-Viana et al. (2022), ao analisar adolescentes europeus e asiáticos, os asiáticos apresentam correlação negativa entre as variáveis, incluindo BES (r = 0,51). O pesquisador enfatiza a necessidade da investigação de afetos positivos e afetos negativos na escola, indo além da rotina martirizante de horas de aula, quantidade de alunos aprovados, situações em grupos e pares, além dos acontecimentos de prazer, confiança, incapacidade, etc. Caso esses fatores não sejam levados em conta, muitos alunos podem ter aprendizado prejudicado, outrossim pouco fator de proteção contra a depressão.

Segundo a última edição da Pesquisa Nacional de Saúde do Estudante Escolar de 2016, dos adolescentes entre 13 a 18 anos 15,55% referem se sentir sozinhos a maior parte do tempo ou no último ano. Ademais, 11,4% perdia o sono constantemente devido a preocupações, somado a 4,4% que afirmaram não ter amigos próximos. Portanto, observa-se sentimentos de solidão, falta de apoio social e distúrbios do sono - ambos sintomas que são fatores de risco para o diagnóstico de depressão (DIAS-VIANA et al., 2022). Fomentar o componente BES nas escolas como prevenção dos sintomas

depressivos e promover saúde mental é fundamental devido aos altos indicadores da depressão em adolescentes (DIAS-VIANA et al., 2022).

Um fator que pode ser alterado nas escolas é a inserção de afetos positivos, testagem em cada turma dos efeitos diretos e indiretos de trabalhos em grupo ou em pares. Não obstante, segundo o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5), a percepção de traços de neuroticismo (ansiedade, medo, solidão) são os principais fatores de risco ao TD. Apesar de haver tratamentos baseados em evidências benéficas, é importante ter uma abordagem multimodal com psicoterapia, medicação, terapia combinada e diferentes intervenções (EKSTAIN et al., 2019). Em relação ao tratamento, há controvérsias se os sintomas depressivos - principalmente maternos, poderiam influenciar uma resposta deficiente ao tratamento nos seus filhos. De qualquer modo, é eficiente também diagnosticar os pais dos adolescentes para obter melhora da situação familiar e, consequentemente, o adolescente.

Um estudo citado por Eckstain et al. (2019) cita que se os sintomas depressivos tiverem remissão, também pode haver efeito positivo internalizante e externalizante. Contudo, caso a mãe permanecesse deprimida, os índices dos sintomas depressivos eram aumentados nos jovens ou crianças em fase pré-escolar. Na análise de Regalado et al. (2021) analisando adolescentes com depressão, 19,5% dos alunos tiveram pais migrantes, também citado que filhos de pais migrantes tinham autoestima mais baixa comparado aos que moravam no país de nascimento. A própria ausência dos pais ou violência intrafamiliar pode ser associada a piora dos sintomas, além de piora no quadro educacional/acadêmico. No final da adolescência, quanto mais avançado o nível acadêmico na faculdade, mais se observava pacientes do sexo negativo relatarem problemas interpessoais, de autoestima e anedonia. Em contrapartida, dois estudos citados mostram maior taxa de prevalência em mulheres, pontuando mais em um questionário feito para depressão (DECKER et al., 2021, SILVA et al., 2020 e REGALADO et al., 2021).

Caso o adolescente tenha uma ótima avaliação sobre a sua vida, se forem baixos os índices de desprazer escolar, é grande a chance para que esse indivíduo tenha desenvolvimento de prevenção à depressão (DIAS-VIANA et al., 2022). Além de fomentar o BES, a utilização de outras informações escolares, como relatório de professores, pais, suspensões por comportamento violento e isolamento social podem ser

positivos aos jovens. Ao ponderar que há escassez de profissionais qualificados para atender os pacientes, custo proibitivos de tratamentos, acesso a melhores práticas, induz-se que é necessária intervenção diferenciada para o TD (CRUWYS et al., 2019).

A medicação comumente é receitada por um clínico-geral, porém os antidepressivos para adultos nem sempre são boas abordagens para adolescentes devido ao elevado nível de suicídio e outros efeitos colaterais indesejados (ganho de peso, sonolência e etc.). O uso do medicamento é importante, mas pode ser usado junto ou separado, em caso de dificuldade financeira, à psicoterapia. Visando evitar recaídas, já que muitas medicações ainda falham nesse fator, é necessário manejar o principal sentimento que precipita a depressão: a solidão (CRUWYS et al., 2019). Foi realizado um estudo de uma nova forma de terapia-cognitivo-comportamental (TCC) por Cruwys et al. (2019) que teve sua eficácia na redução dos sintomas de depressão em adolescentes - Groups 4 Health (G4H) comparado ao padrão-ouro atual, terapia-cognitivo-comportamental (TCC). O G4H é composto de 5 sessões baseadas em grupos com objetivo de reduzir a solidão e fomentar a integração social. O programa é composto de 5 módulos: Escolaridade (para conscientizar os efeitos bons de grupos, enfatizando o poder das pessoas para combater os efeitos ruins), Escopo (para explorar a situação atual de cada pessoa com recursos grupais por identidade social, sobre olhar para o futuro e idealizar algo), Fornecimento (para otimizar, identificar e fortalecer valores sociais existentes, a fim de desenvolver solução para barreiras que impedem o aproveitamento máximo dos grupos), Andaimes (para desenvolver novas conexões do grupo social e realizar um plano social - testado no último módulo), Sustentação (é sessão de reforço, um mês após o módulo 4, que procura solucionar qualquer problema pessoal dos planos sociais feitos) (CRUWYS et al., 2019).

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

COLLIBEE, Charlene et al. Depressive Symptoms Moderate Dating Violence Prevention Outcomes Among Adolescent Girls. J Interpers Violence., v. 36, n. , p. 5-6, abr. 2019. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29673306/. Acesso em: 05 set. 2023.

CRUWYS, Tegan et al. The connecting adolescents to reduce relapse (CARR) trial: study protocol for a randomized controlled trial comparing the efficacy of Groups 4 Health and

cognitive behavior therapy in young people. Bmc Public Health, p. 788-789, jun. 2020. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31221143/. Acesso em: 06 set. 2023.

DECKER, Roberto. Emotional eating: associations among impulsivity, depression, sex, and weight status in young adults. Psico (Porto Alegre), v. 1, n. 52, fev. 2021. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1282725. Acesso em: 04 set. 2023.

DIAS-VIANA, João Lucas; NORONHA, Ana Paula Torto. Life Satisfaction, Affects at School and Depression Symptoms among Adolescents. Lilacs, Index Psicologia - Periódicos, Ribeirão Preto - Sp, v. 32, n. 3203, mar. 2022. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1360611. Acesso em: 05 set. 2023.

ECKSHTAIN, Dikla et al. Parental Depressive Symptoms as a Predictor of Outcome in the Treatment of Child Internalizing and Externalizing Problems. J Abnorm Child Psychol., v. 3, n. 47, p. 459-474, mar. 2019. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29808395/. Acesso em: 06 set. 2023.

KHUWAJA, Hussain Maqbool Ahmed et al. The intersection of school corporal punishment and associated factors: Baseline results from a randomized controlled trial in Pakistan. Plos One, v. 13, n. 10, out. 2018. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30356245/. Acesso em: 05 set. 2023.

OCHOA, Lucas G et al. The Intergenerational Impact of Adverse Childhood Experiences on Hispanic Families: The Mediational Roles of Parental Depression and Parent-Adolescent Communication. Fam Process ., v. 61, n. 1, p. 422-435, mar. 2022. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33880753/. Acesso em: 06 set. 2023.

QUEVEDO, João & CARVALHO, André F./ Emergências psiquiátricas / Organizadores, João Quevedo, André F. Carvalho. – 3. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Artmed, 2014. Páginas 165 a 224

REGALADO, Karla Victoria Muñoz. Prevalence of depression and associated factors in adolescents. Rev. Ecuat. Pediatr., v. 22, n. 1, p. 1-8, abr. 2021. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1222375. Acesso em: 4 set. 2023

SADOCK, Benjamin J. Kaplan & Sadock - Compêndio de psiquiatria : ciência do comportamento e psiquiatria clínica/ Benjamin J. Sadock, Virginia A. Sadock, Pedro Ruiz – 11. ed. – Porto Alegre : Artmed, 2017. Páginas 347 a 387, 1227 a 1262, 1283 a 1324

SILVA, Flávia Calanca da. The effects of sexual violence experienced in childhood and adolescence on undergraduate students. Rev. Saúde Pública, v. 54, n. 134, abr. 2020. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1145065. Acesso em: 05 set. 2023.

WENDT, Guilherme Welter. Associations between cyberbullying victimization and depressive symptoms in early adolescence. J. Bras. Psiquiatr, v. 2, n. 70, p. 157-161, jun. 2021. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1279303. Acesso em: 04 set. 2023.

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Submitted by15 Sep 2023
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