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A PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA ENTRE OS ESTUDANTES DA ÁREA DA SAÚDE, NO CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO-AMERICANO- DF, NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2024.

28/10/2023| By
Priscila Priscila Mesquita,
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Vanessa Vanessa Roscete
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Abstract

A lombalgia é definida como uma dor na região lombar, localizada abaixo da margem das últimas costelas e acima das linhas glúteas inferiores. Nesse quesito, a dor lombar (DL) não é caracterizada como uma doença, mas sim como uma dor multifatorial, aguda ou crônica, que pode ter diversas causas, sendo as mais frequentes a postural (má posição para sentar, para se deitar, para carregar alguns objetos pesados, entre outros fatores), emocional, infeciosa ou inflamatória. Nesse viés, esse trabalho visa identificar qual a prevalência da lombalgia nos estudantes de medicina no Distrito Federal e como ela afeta o cotidiano desse grupo de alunos que precisam se dedicar cerca de 10 a 16 horas de estudo por dia desde os primeiros anos de curso. Além disso, é possível observar que há diversos estudos que demonstram a ocorrência frequente de casos de lombalgia entre profissionais da área da saúde (4). No entanto, há poucas pesquisas científicas que investigam a dor lombar em estudantes de medicina.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO-AMERICANO

MEDICINA

JULIANNA LEÃO SANTOS

MARYNA MACIEL

PEDRO TALISZ MONDIN LEIVAS

PRISCILA MOREIRA MESQUITA

SARAH CRISTINA DE ARAÚJO GOMES

VANESSA MENEZES ROSCETE

A PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA ENTRE OS ESTUDANTES DA ÁREA DA SAÚDE, NO CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO-AMERICANO- DF, NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2024.

BRASÍLIA

2023

JULIANNA LEÃO SANTOS

MARYNA MACIEL

PEDRO TALISZ MONDIN LEIVAS

PRISCILA MOREIRA MESQUITA

SARAH CRISTINA DE ARAÚJO GOMES

VANESSA MENEZES ROSCETE

A PREVALÊNCIA DE LOMBALGIA NOS ESTUDANTES DA ÁREA DA SAÚDE, NO CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO-AMERICANO-DF, NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2024.

Projeto de pesquisa apresentado na unidade curricular de Iniciação Científica do Curso de Medicina do Centro Universitário UNIEURO.

Orientador: Professor Dr. Erico Augusto Rosas de Vasconcelos

BRASÍLIA

2023

SUMÁRIO

Sumário

INTRODUÇÃO 1

OBJETIVOS 2

2.1. Geral 2

2.2. Específicos 2

REFERENCIAL TEÓRICO 2

MÉTODOS 4

1.    Tipo de Estudo: 4

2.    Local de Pesquisa: 4

3.    Coleta de Dados: 4

4.    Análise de Dados: 4

2.    Aspectos Éticos: 4

a.Riscos: 5

b.Benefícios: 5

3.    Justificação da Pesquisa: 5

4.    Desdobramento Pós-Coleta: 5

RECURSOS/ORÇAMENTO 6

PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 6

REFERÊNCIA 6

APÊNDICE 7

APÊNDICE A - ENTREVISTA 7

ANEXOS 9

INTRODUÇÃO

De acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde, a dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável relacionada a uma lesão tecidual real ou potencial (1). Nesse sentido, a lombalgia é definida como uma dor na região lombar, localizada abaixo da margem das últimas costelas e acima das linhas glúteas inferiores, normalmente é chamada de dor nas costas, podendo irradiar para os membros inferiores, com ou sem dormência. A dor lombar (DL) não é caracterizada como uma doença, mas sim como uma dor multifatorial, aguda ou crônica, que pode ter diversas causas, sendo as mais frequentes a postural (má posição para sentar, para se deitar, para carregar alguns objetos pesados, entre outros fatores), emocional, infeciosa ou inflamatória.  

Alguns sinais e sintomas da lombalgia podem repercutir negativamente na qualidade de vida desses indivíduos como: as dores nos quadris, nas virilhas, nas coxas e nas costas, dificuldade para permanecer sentado ou caminhar com as costas eretas, aumento da tensão nos músculos dessas regiões, alterações no padrão de sono, redução da capacidade de concentração, diminuição da força, da resistência muscular e da amplitude das pernas, podendo impedir a execução de algumas atividades do cotidiano (2).

A partir disso, é notório que essas dores são mais frequentes no ambiente acadêmico (3), visto que os estudantes passam muitas horas sentados utilizando notebook e celulares, em postura inadequada. Nesse viés, esse trabalho visa identificar qual a prevalência da lombalgia nos estudantes de medicina no Distrito Federal e como ela afeta o cotidiano desse grupo de alunos que precisam se dedicar cerca de 10 a 16 horas de estudo por dia desde os primeiros anos de curso. Além disso, é possível observar que há diversos estudos que demonstram a ocorrência frequente de casos de lombalgia entre profissionais da área da saúde (4).

OBJETIVOS

2.1. Geral 

Avaliar a prevalência da dor lombar entre os estudantes da área da saúde do Centro Universitário Euro-Americano, DF.

2.2. Específicos

1. Investigar possíveis fatores de risco relacionados à lombalgia em estudantes de medicina

2. Quantificar o número de alunos que possuem lombalgia nos cursos da saúde.

3. Relacionar os dados de quantidade de estudantes com os fatores de risco para lombalgia.

REFERENCIAL TEÓRICO

Em um estudo observacional transversal do Centro Universitário UNIESP2, foram selecionados aleatoriamente 50 acadêmicos da área da saúde, de ambos os sexos, cursando o último ou penúltimo ano da graduação, solteiros e na faixa etária de 18 a 30 anos. Evidenciou-se que 31 dos 50 acadêmicos (62%), sendo eles em sua maioria mulher (80% da amostra), apresentaram dor lombar crônica; e em relação à intensidade da dor, 48,28% descreveram como uma dor moderada na última semana, relacionado a uma incapacidade física mínima ou ausente. Além disso, dentre as alterações posturais, a escoliose mostrou ter uma alta frequência, com 84% da amostra, procedida pela hiperlordose, com 18%.

Concomitante a isso, foi evidenciado resultados semelhantes a esse em outro estudo transversal com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS)3, no qual foram sorteados 88.531 indivíduos das 27 unidades federativas (UF) e capitais brasileiras do Brasil, em que 21,6% dos adultos apresentaram dor crônica na coluna(DCC), sendo a sua prevalência em mulheres, totalizando 24,5% da amostra. Em relação ao estilo de vida a DCC foi mais predominante entre ex-fumantes (27,4%), fumantes (24,1%), indivíduos com sobrepeso (22,1%), obesos (25,9%), hipertensos (33,2%) e com colesterol aumentado (36,4%), não sendo identificadas diferenças estatísticas significativas em outras categorias.

Outro estudo, seguindo o mesmo viés, foi realizado na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Kragujevac4, na Sérvia, considerou as respostas do questionário autoaplicável e anônimo de 499 estudantes de medicina, contendo informações básicas, como idade, sexo, ano de estudo, hábitos de vida (tabagismo), condições de estudos relacionado a tempo de permanência na faculdade (estresse durante as aulas), a postura inadequada durante os estudos, atividades físicas e peso. Obtiveram como resultado uma taxa de prevalência de 20,8% entre esses indivíduos, ou seja, a cada cinco estudantes 1 tem lombalgia nessa faculdade, sendo mais incidente entre os estudantes dos últimos anos de graduação.

Paralelamente, foi realizada outra pesquisa com 301 trabalhadores de um hospital público de média e alta complexidade em Florianópolis5, vinculado ao Departamento Estadual de Saúde, na qual em relação às características sociodemográficas citadas acima, houve predomínio do sexo feminino (83,4% da amostra), o IMC médio foi de 26,34 kg/m2, a idade média foi de 41,12 anos - mínimo de 22 anos e máximo de 64 anos -. Ademais, no que concerne as variáveis de trabalho, a maioria dos participantes tinha turnos de 12 horas, sendo (46,2%) durante o dia, (31,6%) à noite e (76,4%) fazendo hora extra, podendo aumentar sua carga horária em aproximadamente 50 horas semanais. Consequentemente esse grupo com lombalgia trabalhava mais horas e permanecia mais tempo andando ou em pé, o que fortaleceu em 35% o risco de dor por cada hora adicional trabalhada.

Portanto, conclui-se que mesmo existindo poucos estudos sobre a prevalência da lombalgia entre os estudantes da área da saúde, especialmente no Brasil, é notório que a DL é um dos agravos de saúde comum entre esses indivíduos, sendo possível relacionar esse fato à sobrecarga acadêmica, levando a esse grupo, muitas vezes, a terem um estilo de vida mais sedentário, com alto níveis de estresse e longos períodos em pé durante as atividades clínicas e sentados durante os estudos teóricos, relacionados ou não com a postura inadequada.

MÉTODOS

1.    Tipo de Estudo:

a.    Pesquisa Quantitativa, Qualitativa Exploratória.

2.    Local de Pesquisa:

a.    Universidade Unieuro.

b.  Estudantes da área da saúde (Medicina, Enfermagem, Odontologia, Fisioterapia).

3.    Coleta de Dados:

a.   Compreendendo um total de 40 estudantes da área da saúde (2° a 8° semestre).

b.    Utilização de questionário estruturado (Apêndice A)

c.    Exploração de experiências, dificuldades, tratamentos, e percepções sobre lombalgia.

4.    Análise de Dados:

a.    Organização e apresentação dos dados coletados.

b.    Análise de correlação entre lombalgia e:

                                          i. Anos de estudo.

                                        ii. Carga horária do curso.

                                       iii. Sexo.

                                          i. Prática de atividade física.

                                        ii. Outras comorbidades.

                                       iii. Idade.

                                       iv. Peso/IMC.

2.    Aspectos Éticos:

De acordo com as diretrizes e as normas regulamentadoras estabelecidas na resolução 466/2012, os dados serão apenas coletados após a aprovação por um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Além disso, dentre as exigências dessa resolução, está a obrigatoriedade de que os participantes, ou representantes deles, sejam esclarecidos sobre os procedimentos adotados durante toda a pesquisa e sobre os seus possíveis riscos e benefícios.

  1. Riscos: Segundo a resolução da CNS/MS número 466 de 2012, no capítulo V, é de relevância que sejam minimizados e extintos os possíveis riscos aos participantes da pesquisa. Para tanto, deve-se salientar que mesmo sendo retrospectiva, o pesquisador principal reconhece que podem haver prejuízos, principalmente, a quebra de confidencialidade do paciente dos dados coletados, o que pode gerar prejuízos a saúde psíquica do mesmo. Para isso, o pesquisador principal mantém o compromisso em manter o sigilo dos dados e não divulgá-los, somado a isso, terão acesso aos dados da pesquisa apenas pesquisador principal e orientador. Durante todo o processo não será utilizado nome dos doentes e sim número SES que em momento algum será divulgado mesmo durante publicação dos resultados.

  2. Benefícios: Os benefícios atrelados a pesquisa são de grande importância, uma vez que, estudando o perfil clínico e epidemiológico destes pacientes, podem ser tomadas grandes mudanças, que irão impactar e mudar o desfecho clínico dos e podendo pensar em medidas para que os alunos possam melhorar sua qualidade de vida. É importante destacar o valor destas produções para a comunidade científica, uma vez que nos dão um parâmetro de para outras unidades, podendo melhorar os fluxos de estudo e como consequência melhorar a qualidade de vida dos estudantes da saúde.

3.    Justificação da Pesquisa:

a.    Escassa produção de dados sobre a prevalência da dor lombar em estudantes de saúde no Brasil.

b.    Ausência de estudos que abordem objetivamente os principais aspectos relacionados à lombalgia nesse contexto.

c.    Consideração da realidade dos ambientes de estudo e rotina dos estudantes.

4.    Desdobramento Pós-Coleta:

a.    Organização, apresentação e análise dos dados.

b.    Discussão dos resultados.

c.    Utilização de software estatístico para análise.

d.    Estruturação de conclusões que respondam aos questionamentos de pesquisa.

RECURSOS/ORÇAMENTO

Serão necessários dois computadores para criar o link do formulário para enviar para os alunos, cartazes para disponibilizar o link via QR CODE, inscrição/download do software estatístico para analise dos dados. O financiamento será próprio dos pesquisadores.

PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

ATIVIDADES 2023/1° Semestre 2023/2° Semestre 2024/1° Trimestre 2024/2° Trimestre 2024/Final do 1° Sem.
Pesquisa bibliográfica       X
Organização e desenvolvimento        X       X
Pesquisa de campo       X
Análise e interpretação dos dados obtidos       X
Entrega da pesquisa       X

REFERÊNCIA

1. Raja S, Carr D, Cohen M, Finnerup N, Flor H, Gibson S, et al. Tradução para a língua portuguesa da definição revisada de dor pela Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor [Internet]. Disponível em: <https://sbed.org.br/wp-content/uploads/2020/08/Defini%C3%A7%C3%A3o-revisada-de-dor_3.pdf> . Acesso em: 09 mai. De 2023

2. Carvalho Malta I D, Tomie R, Bernal I, Ribeiro G, De Matos E, Ferreira R, et al. Revista Brasileira de Epidemiologia ARTIGO ORIGINAL RESUMO. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rbepid/a/ntLgwX3yM3d4Nm4CwRD654R/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 05 mai. de 2023.

‌3. Marinho MFS, Lucena LC de. POSTURAL CHANGES AND CHRONIC LUMBAR PAIN IN UNIVERSITY STUDENTS: ORIGINAL STUDY. Coluna/Columna [Internet]. 2022 [cited 2022 Dec 11];21(4). Disponível em: <https://www.scielo.br/j/coluna/a/dwTdsLHXcMGW9ytLQ4jrbrR/?format=pdf&lang=en >. Acesso em: 05 mai. de 2023.

4. Ilic I, Milicic V, Grujicic S, Zivanovic Macuzic I, Kocic S, Ilic MD. Prevalence and correlates of low back pain among undergraduate medical students in Serbia, a cross-sectional study. PeerJ. 2021 Mar 8;9:e11055. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33732555/>. Acesso em: 05 mai. de 2023.

5. Cargnin ZA, Schneider DG, Vargas MA de O, Machado RR. Non-specific low back pain and its relation to the nursing work process. Revista Latino-Americana De Enfermagem [Internet]. 2019;27:e3172. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31596408/>. Acesso em: 05 mai. de 2023.

APÊNDICE

APÊNDICE A - ENTREVISTA

Identificação:

Qual é o seu sexo?

( ) Masculino ( ) Feminino 

Qual é a sua idade? 

Qual é o seu peso?

Qual é a sua altura? 

IMC: 

Qual é a sua área de estudo? ( ) Medicina ( ) Enfermagem ( ) Odontologia ( ) Fisioterapia ( ) Nutrição 

Em qual semestre da graduação você está?

Você trabalha? Se sim, quantas horas semanais?  

( ) Sim  ( ) Não 

Você já sentiu ou sente dor na região lombar?

   ( ) Sim ( ) Não 

Com que frequência você sente dor lombar?

   ( ) Diariamente ( ) Semanalmente ( ) Mensalmente ( ) Raramente ( ) Nunca

Há quanto tempo você sente dor lombar?

Quantas horas você fica sentado(a) por dia? 

Descreva suas experiências com dor lombar. Quando ela ocorre com mais frequência? Explique 

Essa dor é contínua ou intermitente? Se intermitente, qual a duração? 

( ) Contínua ( ) Intermitente 

 Qual a intensidade dessa dor? 

( ) Fraca ( ) Moderada ( ) Forte ( ) Muito Forte 

A dor irradia para algum lugar? Se sim, para onde? 

( ) Sim   ( ) Não  

Antes de entrar para o curso você já sentia essa dor? 

( ) Sim ( ) Não 

Você acredita que a sua dor lombar está relacionada à carga horária de estudo? Explique. (Resposta em texto livre)

Quais tratamentos ou medidas você já tentou para aliviar a dor lombar? (Resposta em texto livre)

No seu dia a dia, faz atividades que sobrecarreguem a coluna lombar (Pegar peso, atividades domésticas…)? Se sim, quais? 

( ) Sim ( ) Não 

Você pratica atividade física regularmente? Se sim, qual e quanto tempo semanalmente? 

   ( ) Sim ( ) Não  

Você possui outras comorbidades (diabetes mellitus, HAS, dislipidemia…)? Se sim, quais ? 

    ( ) Sim ( ) Não 

Você fuma? Se sim, qual a quantidade por dia? 

( ) Sim ( ) Não  

Você faz uso de bebidas alcoólicas? Se sim, com qual frequência? 

( ) Sim ( ) Não  

ANEXOS

Documento usado para complementar um trabalho, que não foi elaborado pelo próprio autor (p.ex.: leis, fichas de notificação de doenças; parecer do comitê de ética em pesquisa).

Submitted by28 Oct 2023
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