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A qualidade do sono e seus medicamentos indutores: como seu uso influencia os estudantes durante a vida acadêmica?

10/11/2023| By
Rayane Rayane Silva,
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Giovanna Giovanna Muniz
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Abstract

A qualidade do sono é um elemento vital da saúde e bem-estar geral, especialmente para estudantes universitários, cujas demandas acadêmicas e sociais muitas vezes impõem desafios únicos a seus padrões de sono. Uma noite de sono restaurador é essencial não apenas para a recuperação física, mas também para o processamento cognitivo e a consolidação da memória, facilitando a aprendizagem e a função cerebral ótima (SUARDIAZ MURO et al., 2020). Fisiologicamente, o sono é regulado pelo eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, com o neuro-hormônio melatonina desempenhando um papel crucial na indução do sono. Este eixo é sensível a estímulos externos e estresse, e sua perturbação pode levar a distúrbios do sono, como a insônia, impactando negativamente a saúde mental e física e aumentando o risco de problemas como déficits cognitivos e doenças crônicas(ARMAND; BIASSONI; CORRIAS, 2021). Por sua vez, os estudantes universitários enfrentam várias dificuldades que podem prejudicar a qualidade do sono, incluindo pressões acadêmicas, preocupações com o futuro, problemas financeiros, entre outros fatores. Essa condições estão significativamente associados à pior qualidade do sono, conforme observado em uma amostra de estudantes universitários no Brasil, destacando a relevância de abordar essas questões sociodemográficas e comportamentais em intervenções de saúde do sono(OKANO et al., 2019). Muitos estudantes, incapazes de lidar com essas dificuldades, que começam a afetar sua qualidade de sono recorrem ao uso de medicamentos para induzi-lo. Este uso pode variar ao longo da carreira acadêmica e traz preocupações devido aos riscos associados ao uso prolongado de hipnóticos, como dependência e efeitos colaterais adversos, que podem afetar adversamente a função diurna e a saúde mental(GALLEGO-GÓMEZ et al., 2021; LEITE et al., 2022). Portanto, é essencial investigar a qualidade do sono e o uso de medicamentos indutores do sono entre estudantes universitários. Dessa forma, um entendimento mais profundo dessas dinâmicas pode informar estratégias de intervenção que promovam a higiene do sono e alternativas saudáveis ao uso de medicamentos, potencialmente melhorando a saúde, o bem-estar e o sucesso acadêmico dessa população (ALMARZOUKI et al., 2022). Em suma, a qualidade do sono entre estudantes universitários é um campo de estudo que merece atenção. Por conta disso as complexidades do sono e suas interações com a vida acadêmica, fisiologia, comportamentos de saúde e o uso de medicamentos devem ser investigadas. Por fim, descobrir os efeitos dos medicamentos hipnóticos no desempenho acadêmico dos estudantes pode propiciar a instauração de projetos públicos para combater seu uso indiscriminado, além de que abordar esses fatores pode influenciar os estudantes a buscarem a melhoria de sua qualidade de sono.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO-AMERICANO

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A QUALIDADE DO SONO E SEUS MEDICAMENTOS INDUTORES: COMO O SEU USO INFLUÊNCIA OS ESTUDANTES DURANTE A VIDA ACADÊMICA?

BRASÍLIA

Setembro de 2023

CENTRO UNIVERSITÁRIO EURO-AMERICANO

A QUALIDADE DO SONO E SEUS MEDICAMENTOS INDUTORES: COMO O SEU USO INFLUÊNCIA OS ESTUDANTES DURANTE A VIDA ACADÊMICA?

Ana Clara Estrela Ghisleni

Bruno Azevedo Lima

César Dienstmann Stein

Gabriela Carolina Ferreira Consoli

Giovanna Silvestre Muniz

Rayane Maria e Silva

Orientadora: Elaine Maria Franzotti

BRASÍLIA

Setembro de 2023

SUMÁRIO

1. Introdução 4

2. Objetivos 5

2.1. Geral 5

2.2. Específico 5

3. Referencial teórico 6

3.1. Fisiologia do sono. 6

3.2. Epidemiologia dos distúrbios do sono 7

3.3. Impacto dos Distúrbios do Sono no Desempenho Acadêmico. 7

4. Referências 9


INTRODução

A qualidade do sono é um elemento vital da saúde e bem-estar geral, especialmente para estudantes universitários, cujas demandas acadêmicas e sociais muitas vezes impõem desafios únicos a seus padrões de sono. Uma noite de sono restaurador é essencial não apenas para a recuperação física, mas também para o processamento cognitivo e a consolidação da memória, facilitando a aprendizagem e a função cerebral ótima (SUARDIAZ MURO et al., 2020).

Fisiologicamente, o sono é regulado pelo eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, com o neuro-hormônio melatonina desempenhando um papel crucial na indução do sono. Este eixo é sensível a estímulos externos e estresse, e sua perturbação pode levar a distúrbios do sono, como a insônia, impactando negativamente a saúde mental e física e aumentando o risco de problemas como déficits cognitivos e doenças crônicas​(ARMAND; BIASSONI; CORRIAS, 2021)​.

Por sua vez, os estudantes universitários enfrentam várias dificuldades que podem prejudicar a qualidade do sono, incluindo pressões acadêmicas, preocupações com o futuro, problemas financeiros, entre outros fatores. Essa condições estão significativamente associados à pior qualidade do sono, conforme observado em uma amostra de estudantes universitários no Brasil, destacando a relevância de abordar essas questões sociodemográficas e comportamentais em intervenções de saúde do sono​(OKANO et al., 2019)​.

Muitos estudantes, incapazes de lidar com essas dificuldades, que começam a afetar sua qualidade de sono recorrem ao uso de medicamentos para induzi-lo. Este uso pode variar ao longo da carreira acadêmica e traz preocupações devido aos riscos associados ao uso prolongado de hipnóticos, como dependência e efeitos colaterais adversos, que podem afetar adversamente a função diurna e a saúde mental​(GALLEGO-GÓMEZ et al., 2021; LEITE et al., 2022).

Portanto, é essencial investigar a qualidade do sono e o uso de medicamentos indutores do sono entre estudantes universitários. Dessa forma, um entendimento mais profundo dessas dinâmicas pode informar estratégias de intervenção que promovam a higiene do sono e alternativas saudáveis ao uso de medicamentos, potencialmente melhorando a saúde, o bem-estar e o sucesso acadêmico dessa população (ALMARZOUKI et al., 2022).

Em suma, a qualidade do sono entre estudantes universitários é um campo de estudo que merece atenção. Por conta disso as complexidades do sono e suas interações com a vida acadêmica, fisiologia, comportamentos de saúde e o uso de medicamentos devem ser investigadas. Por fim, descobrir os efeitos dos medicamentos hipnóticos no desempenho acadêmico dos estudantes pode propiciar a instauração de projetos públicos para combater seu uso indiscriminado, além de que abordar esses fatores pode influenciar os estudantes a buscarem a melhoria de sua qualidade de sono.

Objetivos

  1. Geral

Investigar os efeitos do uso de medicamentos indutores de sono na qualidade de sono e sua influência com o desempenho acadêmico dos alunos.

  1. Específico

Avaliar a duração e a qualidade do sono dos estudantes de uma instituição acadêmica.

Determinar a frequência de uso e os tipos de medicamentos indutores de sono utilizados pelos estudantes.

Revisar estudos anteriores sobre o impacto dos medicamentos indutores de sono na qualidade do sono e no desempenho acadêmico.

Investigar o nível de informação que os estudantes possuem sobre as práticas de higiene do sono e o uso correto de medicamentos para indução do sono.

Analisar se existe uma relação entre o uso desses medicamentos e as notas ou outras medidas de sucesso acadêmico.

Compreender os motivos que levam os estudantes a recorrerem a medicamentos para induzir o sono, como estresse acadêmico, insônia, entre outros.

Investigar os efeitos colaterais e as consequências a longo prazo do uso desses medicamentos entre os estudantes.

Desenvolver estratégias de conscientização: Propor atividades de sensibilização e educação para os estudantes sobre os riscos e benefícios associados ao uso de medicamentos para dormir e a importância de práticas de higiene do sono saudáveis.

Referencial teórico

  1. Fisiologia do sono.

A fisiologia do sono - um campo da neurociência – que reflete inúmeros processos biológicos que regulam os estados de sono e vigília. O hipotálamo é o órgão fundamental no que cerne à regulação, nele, o núcleo supraquiasmático (NSC) atua como um “relógio” controlando os ritmos circadianos através de sinais ambientais, principalmente a luz. Quando a luz diminui ao entardecer, o NSC estimula a glândula pineal a liberar melatonina, sinalizando que é hora de dormir. Esse mecanismo assegura que o sono ocorra em sintonia com os ciclos naturais de claro e escuro (SAPER; SCAMMELL; LU, 2005).

Em cada noite, um adulto típico passa por 4 a 5 ciclos de sono, cada um durando aproximadamente 90 a 120 minutos, alternando entre os estágios de movimentos oculares não rápidos (NREM) e de sono de movimentos oculares rápidos (REM). O sono NREM é subdividido em três estágios: N1, um período de transição entre a vigília e o sono; N2, um sono mais profundo onde ocorre a consolidação da memória; e N3, conhecido como sono de ondas lentas, essencial para o descanso e a restauração do corpo. (SAPER; SCAMMELL; LU, 2005).

As alterações fisiológicas que ocorrem durante o sono NREM e REM são distintas (SAPER; SCAMMELL; LU, 2005). Durante o sono NREM, observamos um aumento do tônus parassimpático, que se traduz em uma redução da pressão arterial, desaceleração da frequência cardíaca e diminuição da frequência respiratória. Os sonhos, quando ocorrem nesta fase, são menos vívidos. Já o sono REM é caracterizado por surtos de atividade simpática e parassimpática, movimentos oculares rápidos e irregulares, variabilidade na frequência cardíaca e respiração, e é a fase em que os sonhos são mais vívidos e frequentemente lembrados (HALL, 2016).

O sono REM está associado com a consolidação da memória e processamento emocional (HALL, 2016). Durante este estágio, apesar da maioria dos músculos do corpo estarem temporariamente paralisados, ocorre um aumento no fluxo sanguíneo para certas áreas do cérebro e genitais, e há evidências de que o REM desempenha um papel crítico na manutenção de funções cognitivas e no aprendizado (SAPER; SCAMMELL; LU, 2005).

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  1. Epidemiologia dos distúrbios do sono

A insônia é um distúrbio prevalente que afeta aproximadamente 10% dos adultos, 20% apresentam sintomas ocasionais, e as taxas de insônia, mostram uma tendência crônica, com 40% dos casos persistindo por um período de cinco anos (MORIN; JARRIN, 2022). Fatores como gênero, idade e condições socioeconômicas influenciam sua vulnerabilidade, mulheres e idosos são os mais acometidos(MORIN; JARRIN, 2022)​. Durante a pandemia de COVID-19, a prevalência de insônia sofreu um aumento significativo, com relatos de novos casos entre pessoas que anteriormente não apresentavam o distúrbio ​(MORIN et al., 2022).

Ademais, estudantes de medicina e enfermagem apresentaram um maior risco para o desenvolvimento da insônia e distúrbios do sono, tendo em vista a prática de turnos em horários rotativos, além de muitas vezes não seguirem o tempo máximo de jornada. (BELINGHERI et al., 2020). Além disso, é notado o aumento na prescrição de medicamentos psicotrópicos para aqueles que apresentam distúrbios do sono e instabilidade de humor, indicando uma tendência para o tratamento medicamentoso como resposta a essas condições​ (MCDONALD et al., 2020)​. Essas descobertas ressaltam a necessidade de intervenções de saúde pública e estratégias de manejo individualizadas para enfrentar a crescente carga dos distúrbios do sono na sociedade.

  1. Impacto dos Distúrbios do Sono no Desempenho Acadêmico.

É importante ressaltar que o sono irregular, tanto em quantidade quanto em qualidade, é uma problemática comum entre estudantes universitários devido a mudanças do estilo de vida e do desenvolvimento psicossocial típicos dessa fase da vida, afetando diretamente o desempenho acadêmico​(SUARDIAZ MURO et al., 2020) A interrupção do sono prejudica gravemente a capacidade de aprendizado, evidenciando uma relação direta entre a perturbação do sono e o desempenho acadêmico em estudantes de medicina​(SEOANE et al., 2020).

A influência dos hábitos de sono no sucesso acadêmico dos estudantes também foi observada, embora as características específicas do sono e dos hábitos de sono como preditores de desempenho acadêmico tenham sido pouco analisadas​(GALLEGO-GÓMEZ et al., 2021)​. E, o sono inadequado foi parcialmente atribuído ao desempenho escolar insuficiente entre adolescentes, destacando que uma série de fatores, incluindo horários escolares precoces e atrasos na fase do sono na adolescência, levam a uma redução no tempo total de sono​(ELIASSON et al., 2002)​.

Além disso, a qualidade do sono foi diretamente relacionada ao desempenho acadêmico entre estudantes de medicina, onde tanto a qualidade quanto a quantidade de sono foram significantemente associadas com as notas obtidas​ (YASSIN et al., 2020)​.

referências

ALMARZOUKI, A. F.; MANDILI, R. L.; SALLOOM, J.; KAMAL, L. K.; ALHARTHI, O.; ALHARTHI, S.; KHAYYAT, N.; BAGLAGEL, A. M. The Impact of Sleep and Mental Health on Working Memory and Academic Performance: A Longitudinal Study. Brain Sciences, v. 12, n. 11, p. 1525, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.3390/brainsci12111525. Acesso em: 8 nov. 2023.

ARMAND, M. A.; BIASSONI, F.; CORRIAS, A. Sleep, Well-Being and Academic Performance: A Study in a Singapore Residential College. Frontiers in Psychology, v. 12, p. 672238, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.3389/fpsyg.2021.672238. Acesso em: 8 nov. 2023.

BELINGHERI, M.; PELLEGRINI, A.; FACCHETTI, R.; DE VITO, G.; CESANA, G.; RIVA, M. A. Self-reported prevalence of sleep disorders among medical and nursing students. Occupational Medicine, v. 70, n. 2, p. 127–130, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1093/occmed/kqaa011. Acesso em: 8 nov. 2023.

ELIASSON, A.; ELIASSON, A.; KING, J.; GOULD, B.; ELIASSON, A. Association of Sleep and Academic Performance. Sleep And Breathing, v. 06, n. 1, p. 045–048, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1055/s-2002-23157. Acesso em: 8 nov. 2023.

GALLEGO-GÓMEZ, J. I.; GONZÁLEZ-MORO, M. T. R.; GONZÁLEZ-MORO, J. M. R.; VERA-CATALÁN, T.; BALANZA, S.; SIMONELLI-MUÑOZ, A. J.; RIVERA-CARAVACA, J. M. Relationship between sleep habits and academic performance in university Nursing students. BMC Nursing, v. 20, n. 1, p. 100, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1186/s12912-021-00635-x. Acesso em: 8 nov. 2023.

HALL, J. E. Guyton and Hall textbook of medical physiology. 13th edition ed. Philadelphia, PA: Elsevier, 2016.

LEITE, F. M. C.; XAVIER, J. C. S.; SILVA, R. D. P.; WANDEKOKEN, K. D.; TAVARES, F. L.; AMORIM, M. H. C. Prevalência e fatores associados ao uso de medicamento indutor do sono entre mulheres assistidas na Atenção Primária à Saúde: estudo transversal em Vitória, Espírito Santo, 2014. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 31, n. 1, p. e2021347, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s1679-49742022000100016. Acesso em: 8 nov. 2023.

MCDONALD, K.; SMITH, T.; BROADBENT, M.; PATEL, R.; GEDDES, J. R.; SAUNDERS, K. E. A. Prevalence and incidence of clinical outcomes in patients presenting to secondary mental health care with mood instability and sleep disturbance. European Psychiatry, v. 63, n. 1, p. e59, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1192/j.eurpsy.2020.39. Acesso em: 8 nov. 2023.

MORIN, C. M.; JARRIN, D. C. Epidemiology of Insomnia. Sleep Medicine Clinics, v. 17, n. 2, p. 173–191, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jsmc.2022.03.003. Acesso em: 8 nov. 2023.

MORIN, C. M.; VÉZINA-IM, L.-A.; IVERS, H.; MICOULAUD-FRANCHI, J.-A.; PHILIP, P.; LAMY, M.; SAVARD, J. Prevalent, incident, and persistent insomnia in a population-based cohort tested before (2018) and during the first-wave of COVID-19 pandemic (2020). Sleep, v. 45, n. 1, p. zsab258, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1093/sleep/zsab258. Acesso em: 8 nov. 2023.

OKANO, K.; KACZMARZYK, J. R.; DAVE, N.; GABRIELI, J. D. E.; GROSSMAN, J. C. Sleep quality, duration, and consistency are associated with better academic performance in college students. npj Science of Learning, v. 4, n. 1, p. 16, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1038/s41539-019-0055-z. Acesso em: 8 nov. 2023.

SAPER, C. B.; SCAMMELL, T. E.; LU, J. Hypothalamic regulation of sleep and circadian rhythms. Nature, v. 437, n. 7063, p. 1257–1263, 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1038/nature04284. Acesso em: 8 nov. 2023.

SEOANE, H. A.; MOSCHETTO, L.; ORLIACQ, F.; ORLIACQ, J.; SERRANO, E.; CAZENAVE, M. I.; VIGO, D. E.; PEREZ-LLORET, S. Sleep disruption in medicine students and its relationship with impaired academic performance: A systematic review and meta-analysis. Sleep Medicine Reviews, v. 53, p. 101333, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.smrv.2020.101333. Acesso em: 8 nov. 2023.

SUARDIAZ MURO, M.; MORANTE RUIZ, M.; ORTEGA MORENO, M.; RUIZ, M. A.; MARTÍN PLASENCIA, P.; VELA BUENO, A. Sueño y rendimiento académico en estudiantes universitarios: revisión sistemática. Revista de Neurología, v. 71, n. 02, p. 43, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.33588/rn.7102.2020015. Acesso em: 8 nov. 2023.

YASSIN, A.; AL-MISTAREHI, A.-H.; BENI YONIS, O.; ALESHAWI, A. J.; MOMANY, S. M.; KHASSAWNEH, B. Y. Prevalence of sleep disorders among medical students and their association with poor academic performance: A cross-sectional study. Annals of Medicine and Surgery, v. 58, p. 124–129, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.amsu.2020.08.046. Acesso em: 8 nov. 2023.

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Submitted by10 Nov 2023
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