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Ana Lídia Bentes Amazonas

06/06/2022| By
Ana Lídia Ana Lídia Bentes Amazonas,
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Vanessa Terezinha Vanessa Terezinha Alves Tentes

Introdução: A depressão apresenta níveis mais elevados entre acadêmicos de medicina do que na população geral. Isso ocorre devido a diversos fatores de risco, descritos na literatura, que estão presentes desde o ingresso na faculdade até o internato. Identificar esses fatores é essencial para desenvolver estratégias de detecção precoce e fornecer suporte psicológico. Desse modo, a finalidade do trabalho é identificar quais são esses fatores de acordo com os estudos mais recentes sobre o tema. Materiais e métodos: Trata-se de uma revisão sistemática realizada nas bases de dados Scielo e Pubmed, com os descritores “depressão” and “medicina”. Entre os 36 artigos encontrados, foram selecionados 10 artigos. Resultado e discussão: Foram identificados como fatores estressores presentes na graduação de medicina: idade, o gênero, a sexualidade, a condição socioeconômica, a sobrecarga de atividades, a falta de tempo para atividades de lazer, insatisfação com o curso e a cobrança pessoal e a competitividade que estão presentes ao longo do curso, além do contato com pacientes graves que geram reflexões à respeito da comunicação de más notícias, morte de pacientes e ao preparo para o mercado de trabalho. Esses fatores aliados à baixa procura pelo atendimento psicológico são responsáveis pela alta prevalência de depressão entre os acadêmicos. Conclusão: O estresse crônico contribui para a prevalência de depressão entre estudantes de medicina. Foram identificados diversos fatores psicossociais que tornam o acadêmico vulnerável a esse transtorno. Embora, na graduação estudem sobre a saúde mental, ainda há relutância em buscar atendimento. Tal panorama reforça a importância de estratégias para fornecer apoio psicológico.

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