A percepção de si mesmo desempenha um papel central na construção da identidade e autoestima de um indivíduo, uma concepção que remonta a Freud em 1923. Essa percepção está intrinsecamente ligada ao corpo e mente, e essa conexão persiste ao longo do desenvolvimento humano. Contudo, o avanço da mídia e das tecnologias de aprimoramento estético digital recentemente moldou novos padrões de beleza, impactando profundamente a qualidade de vida da população. Aplicativos de edição de fotos permitem correções que antes eram consideradas imperfeições naturais, levando muitas pessoas a buscar procedimentos estéticos para atingir os ideais de beleza propagados nas redes sociais. (POMBO et al, 2022) O problema de pesquisa abordado nesta investigação é a relação entre cirurgia plástica estética e bem-estar psicológico. Especificamente, compreender as motivações subjacentes à busca por procedimentos cirúrgicos para alterar a aparência física e avaliar como essas escolhas impactam nas relações interpessoais, autoestima, e na imagem que o indivíduo tem de si mesmo. ( VAZ et al, 2023) A justificativa para este estudo se baseia nas sérias consequências para a saúde mental resultantes da pressão social e dos padrões de beleza propagados principalmente nas redes sociais, que vêm demonstrando ser uma grande propagadora da beleza irreal. A insatisfação com a aparência pessoal tem desencadeado transtornos depressivos e de ansiedade, principalmente entre mulheres, além de comportamentos alimentares prejudiciais. Compreender essa relação é fundamental para avaliar o impacto psicológico da busca por procedimentos estéticos e, ao mesmo tempo, explorar como a cirurgia plástica reconstrutora pode melhorar a qualidade de vida de indivíduos que enfrentaram traumas ou deformidades físicas. ( ASSIS et al, 2022 ) A hipótese central é que a cirurgia plástica estética tem o potencial de melhorar a autoestima das pessoas, contribuindo para uma melhor aceitação de sua própria aparência. Acredita-se que, em determinados casos, a cirurgia plástica pode desempenhar um papel positivo na saúde mental, reduzindo a insatisfação com a imagem corporal e elevando a autoconfiança. Além disso, espera-se que a cirurgia plástica reconstrutora seja eficaz na melhoria da qualidade de vida de pacientes que passaram por traumas ou têm deformidades físicas. Reconhecemos, no entanto, a necessidade de uma análise mais profunda para entender completamente essas complexas relações. (ASSIS et al, 2022; VAZ et al, 2023).
Este projeto de pesquisa aborda a relação entre cirurgia plástica estética e bem-estar psicológico, considerando o impacto das mídias sociais e tecnologias de edição de fotos na percepção da aparência. A pesquisa visa compreender as motivações por trás da busca por procedimentos estéticos e seu impacto nas relações interpessoais, autoestima e autoimagem. A justificativa se baseia na pressão social e nos padrões de beleza propagados nas redes sociais, que podem levar a problemas de saúde mental. A hipótese central sugere que a cirurgia plástica estética pode melhorar a autoestima e a aceitação da própria aparência, além de potencialmente beneficiar a saúde mental. A pesquisa reconhece a necessidade de uma análise mais profunda dessas complexas relações.