Esta revisão aborda a depressão pós-parto (DPP) e suas consequências na relação entre mãe e filho. Explica-se a definição de DPP, suas possíveis causas, sintomas e fatores de risco, enfatizando seu impacto no desenvolvimento da criança. Com isso, destaca-se a importância do estudo da DPP, considerando sua alta incidência, os prejuízos que traz para a saúde materna e a relação com a criança e a falta de tratamento adequado pode levar a problemas no desenvolvimento infantil no futuro da criança. Os objetivos do estudo são compreender as consequências da DPP na relação mãe-filho, repercussões no desenvolvimento infantil, fatores de risco e eficácia das abordagens preventivas e terapêuticas, destacando a importância de detectar a condição de maneira precisa e precoce. Os métodos utilizados incluem uma revisão sistemática da literatura, abrangendo publicações de 2015 a 2023 em bancos de dados acadêmicos. O texto menciona os descritores utilizados e o processo de seleção de artigos. Em resumo, o texto fornece informações abrangentes sobre a depressão pós-parto, suas implicações na relação entre mãe e filho, objetivos do estudo e metodologia utilizada.
Esta revisão aborda a depressão pós-parto (DPP) e suas consequências na relação entre mãe e filho. Explica-se a definição de DPP, suas possíveis causas, sintomas e fatores de risco, enfatizando seu impacto no desenvolvimento da criança. Com isso, destaca-se a importância do estudo da DPP, considerando sua alta incidência, os prejuízos que traz para a saúde materna e a relação com a criança e a falta de tratamento adequado pode levar a problemas no desenvolvimento infantil no futuro da criança. Os objetivos do estudo são compreender as consequências da DPP na relação mãe-filho, repercussões no desenvolvimento infantil, fatores de risco e eficácia das abordagens preventivas e terapêuticas, destacando a importância de detectar a condição de maneira precisa e precoce. Os métodos utilizados incluem uma revisão sistemática da literatura, abrangendo publicações de 2015 a 2023 em bancos de dados acadêmicos. O texto menciona os descritores utilizados e o processo de seleção de artigos. Em resumo, o texto fornece informações abrangentes sobre a depressão pós-parto, suas implicações na relação entre mãe e filho, objetivos do estudo e metodologia utilizada.
O misto de emoções que envolvem a maternidade transforma a vida e a saúde da mulher. Após o nascimento do bebê, algumas mães começam a se sentir cansadas, irritadas e deprimidas, o que é normal durante os primeiros dias de vida de seu filho. Entretanto, quando esses sintomas se agravam e duram mais do que duas semanas do parto, a mulher pode estar passando por uma condição patológica chamada de depressão pós parto. Ela além de trazer prejuízos para a saúde da mãe também afeta a relação entre mãe e filho (ARRAIS, ARAUJO e SCHIAVO, 2019) Diante desse contexto, a DPP foi escolhida como objeto de estudo com intuito de aumentar a compreensão sobre o tema pelas futuras mães e profissionais de saúde. Em um passado não muito distante os sinais e sintomas desse transtorno não eram reconhecidos e nem valorizados e consequentemente não tratados (SOUZA,MAGALHÃES e JUNIOR, 2021). Nesse sentido, este trabalho tem por finalidade fazer uma análise de prontuários de mulheres que fizeram ou fazem acompanhamento puerperal em um CAPS da região administrativa de Samambaia. Tendo como objetivo, a seleção de prontuários de mães com o diagnóstico de DPP e verificar seus principais sintomas e perfil das mães, utilizando esses dados para gerar um folheto informativo para futuras mães atendidas nesse CAPS sobre sintomas de DPP e assim contribuir para o diagnóstico precoce.
De acordo com o Ministério da Saúde, a depressão pós parto (DPP), também conhecida como puerperal, é uma condição de profunda tristeza, desespero e falta de esperança que acontece nas primeiras quatro semanas após a realização do parto e que traz inúmeras consequências ao vínculo da mãe com o bebê, sobretudo no que se refere ao aspecto afetivo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020) Muitas são as causas para que se instale o quadro de DPP, muitas vezes o parto é marcado por intensa tensão, dor e intercorrências, o que contrapõe a idealização feita pela gestante. Além disso, há diversas alterações metabólicas desde o início da gestação, o que contribui para algumas mudanças comportamentais na gravidez. Após o nascimento os desafios relacionados à amamentação , a adaptação com o sono instável do recém nascido e as dúvidas acerca do cuidado diário com o filho geram um sentimento de desamparo e despreparo, o que posteriormente pode contribuir para gerar um quadro depressivo (CAMPOS, RODRIGUES, 2015) Estudos demonstram que as dificuldades relatadas pelas mães durante a gestação se tornam ainda mais intensas no período puerperal. Essas dificuldades comprometem o desempenho das funções maternas e prejudicam as relações mãe-bebê, principalmente nos 6 primeiros meses após o parto (MUNHOZ, SCHMDT, FONTES, 2015) Há uma constante dualidade entre os sentimentos de acolhimento e proteção que provêm do instinto materno e os sentimentos causados pelo quadro de DPP. Nesta doença a mãe pode apresentar sintomas como: momentos de muito stress, ataques de raiva, humor deprimido, insônia, agitação, irritabilidade persistente, sentimento de desinteresse, insegurança de ficar a sós com seu filho, excesso de culpa e sentimento de inutilidade. Entretanto, tais sintomas podem ser ainda mais exacerbados gerando comportamentos agressivos, rejeição ao filho e até ideação suicida. Vale ressaltar que o comportamento e sentimentos vividos pela mãe se estendem para além da relação mãe e filho e tem desdobramentos nos âmbitos da vida familiar, social, profissional e afetiva (SANTOS, 2022). A formação de relação entre mãe e filho é um processo, portanto não ocorre de modo imediato, é necessário o estabelecimento de vínculos para que se promova a construção de uma interação cada vez mais profunda entre eles (ALVES, SILVIA, 2021) Para Winnicott (1987-1999) amamentar vai além de um ato de alimentação, mas também constitui uma importante forma de estreitar o processo de comunicação entre mãe e filho. Esse ato de aleitamento é de grande importância para a saúde mental da mãe e do bebê. É um momento em que a criança é olhada, tocada de maneira carinhosa, alimentada e embalada, logo adquire confiança na mãe. A DPP ocasiona uma ruptura no estabelecimento desse vínculo, o que poderá impactar no futuro da criança (NUNES, 2015) No que tange às consequências da DPP na relação entre a mãe e o bebê deve-se estar ciente que a desestruturação desse vínculo atinge negativamente o desenvolvimento emocional e cognitivo do bebê. Tais bebês apresentam baixo desempenho em testes de desenvolvimento aos 12 meses, apresentando dificuldades para se envolver emocionalmente com outras pessoas, não regulando de modo adequado seus estados afetivos. Crianças filhas de mães que passaram pela DPP, quando comparadas com crianças de mães sem DPP, demonstram maiores quadros de ansiedade, sorrisos e comunicação visual menos frequentes, choros mais corriqueiros e grande desatenção. Esses sinais são ocasionados como consequência à troca deficitária entre mãe e filho nos primeiros meses de vida (GONÇALVES, SILVA, PRETO, 2020). Por fim, é válido destacar que, apesar de se observar um aumento de estudos relacionados com a depressão pós parto nos últimos anos, esse tema ainda não possui sua devida importância. Tal panorama pode ser exemplificado pelo baixo índice de rastreamento da DPP . Desse modo, é necessário se questionar o motivo do baixo encaminhamento das mulheres diagnosticadas por DPP ao atendimento psiquiátrico, sendo uma possível causa o estigma relacionado às doenças psiquiátricas na gravidez e no pós-parto (FEBRASGO,2020).
O misto de emoções que envolvem a maternidade transforma a vida e a saúde da mulher. Após o nascimento do bebê, algumas mães começam a se sentir cansadas, irritadas e deprimidas, o que é normal durante os primeiros dias de vida de seu filho. Entretanto, quando esses sintomas se agravam e duram mais do que duas semanas do parto, a mulher pode estar passando por uma condição patológica chamada de depressão pós parto. Ela além de trazer prejuízos para a saúde da mãe também afeta a relação entre mãe e filho (ARRAIS, ARAUJO e SCHIAVO, 2019). Diante desse contexto, a DPP foi escolhida como objeto de estudo com intuito de aumentar a compreensão sobre o tema pelos profissionais de saúde. Em um passado não muito distante os sinais e sintomas desse transtorno não eram reconhecidos e nem valorizados e consequentemente não tratados. O não tratamento ou a baixa adesão ao mesmo pela mãe tem como consequências, hiperatividade, atraso cognitivo e atraso no desenvolvimento da linguagem da criança (SOUZA,MAGALHÃES e JUNIOR, 2021). A alta incidência de DPP nas mulheres, 25%, justifica a necessidade de ampliar a visão sobre o tema (FEBRASGO,2020). Esse trabalho tem por finalidade descrever acerca das consequências que a DPP pode causar na relação entre mãe e filho. Além disso, serão abordados sinais e sintomas, fatores de risco e repercussões no desenvolvimento infantil causado pela DPP.
PROBLEMA DE PESQUISA: Por meio da pesquisa de estudos sobre o tema escolhido, verificou-se que ao comparar o acometimento da população pediátrica frente à população adulta pelo COVID-19, há uma menor incidência de casos neste segmento da população. Entretanto, não se deve negligenciar tais casos, afinal a infecção pelo SARS-CoV-2 em crianças e adolescentes está evidentemente associada à Síndrome Inflamatória Multissistêmica, a qual compartilha características clínicas e laboratoriais com a doença de Kawasaki. Patologia a qual, caracteriza-se por ser uma resposta inflamatória exacerbada do sistema autoimune infantil que se manifesta tardiamente no organismo dos pacientes pediátricos infectados pelo Covid-19, em média de duas a quatro semanas após o contato com o vírus. JUSTIFICATIVA: Com o advento da pandemia do COVID-19 notou-se, por meio de revisões sistemáticas da literatura, um aumento significativo do número de crianças e adolescentes acometidas pela SIM-P. Por conseguinte, sobrepõe-se a necessidade de compreender a correlação entre ambas as síndromes a fim de promover esclarecimentos acerca do tema em evidência. Ademais, tal tema possui grande necessidade de compreensão, pois em vigência da pandemia, foi declarado emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII) pela organização mundial da saúde (OMS). Nessa perspectiva, devido ao grande espectro clínico, e por vezes casos de óbitos, esta síndrome exige prevenção adequada e tratamento precoce com a finalidade de evitar-se possíveis complicações como o comprometimento do sistema cardiovascular, renal, neurológico e respiratório nos pacientes pediátricos acometidos.