Platform logo
Explore Communities
Profile Avatar
Pedro Vitor Silva

27/10/2023| By
Pedro Vitor Pedro Vitor Silva Rodrigues ,
+ 5
Prof. Dra. Ana Carolina Prof. Dra. Ana Carolina Tardin Martins

Introdução: A intubação orotraqueal (IOT) é um procedimento realizado através do uso de sequência rápida de intubação (SRI) com sedativos e analgésicos associados a bloqueadores neuromusculares a fim de evitar maiores complicações e atribuir facilidade e fluidez na IOT. Constituinte de quatro passos principais (pré-oxigenação, pré-medicação, sedoanalgesia e paralisia neuromuscular), a SRI pediátrica é muito variável e sem consenso devido a produção de maiores guidelines adultos. Comumente realizada em atendimentos urgentes ou em terapia intensiva, a IOT possui como indicação: ventilação ou oxigenação insuficiente, proteção de via aérea e insuficiência respiratória aguda. Na pediatria, além da anatomia e suas alterações por doenças sindrômicas, a fisiologia do paciente é fundamental para que o procedimento seja realizado com sucesso. Outrossim, a dificuldade de realizar o procedimento é grande e deve ser incentivado o uso de treinamentos precoces de intubação endotraqueal pelo seu alto risco e alta taxa de morbimortalidade. Objetivo: Essa revisão de literatura tem como objetivo principal entender como é indicada a intubação orotraqueal por sequência rápida no pronto-socorro pediátrico. Métodos: A pesquisa ocorreu por meio de pesquisa bibliográfica de artigos publicados nos últimos 13 anos utilizando as bases de dados PUBMED, Scopus (Elsevier), UpToDate e NCBI com os termos Rapid sequence tracheal intubation; Pediatric Emergency Medicine e Complications of pediatric IOT. Resultados e discussão: A IOT pode ser realizada via sequência rápida com sedativos e analgésicos associados a bloqueadores neuromusculares, porém a SRI foi introduzida apenas recentemente no Brasil. Após a implantação das diretrizes para suporte avançado de vida em 2002, foi detalhada sua fase de preparação: a checagem do material, revisão do prontuário e anamnese do paciente e da mãe - para a pediatria, com a finalidade de selecionar melhor as medicações que serão usadas. Caso a intubação esteja difícil, o posicionamento com alinhamento do eixo faríngeo-traqueal precisa ser verificado, assim como os preditivos de via aérea difícil. Na pediatria, os preditivos são similares aos de adultos devido a poucos estudos sobre o manejo da via aérea difícil para a área. É fundamental a avaliação de contraindicações da intubação orotraqueal, como doenças glóticas e supraglóticas que atrapalhem a passagem do tubo traqueal e da laringoscopia, lembrando de manejar corretamente as vias aéreas difíceis segundo suas indicações - sejam elas anatômicas ou fisiológicas. Conclusão: Assegurar que a oxigenação esteja equilibrada à demanda do paciente pediátrico é o objetivo principal da intubação orotraqueal. Sabe-se da limitação de materiais e de treinamento de profissionais para lidar com complicações associadas e o manejo da via aérea, logo deve-se instituir mais treinamentos precoces a fim de reduzir o risco de morte, falha no procedimento e produção de maiores estudos sobre o manejo da via aérea difícil na IOT para pacientes pediátricos no Pronto-Socorro.

01/09/2023| By
Pedro Vitor Pedro Vitor Silva Rodrigues,
+ 5
Prof. Dra. Ana Carolina Prof. Dra. Ana Carolina Tardin Martins

Introdução: A intubação orotraqueal (IOT) é um procedimento realizado através do uso de sequência rápida de intubação (SRI) com sedativos e analgésicos associados a bloqueadores neuromusculares a fim de evitar maiores complicações e atribuir facilidade e fluidez na IOT. Constituinte de quatro passos principais (pré-oxigenação, pré-medicação, sedoanalgesia e paralisia neuromuscular), a SRI pediátrica é muito variável e sem consenso devido a produção de maiores guidelines e protocolos clínicos voltados para adultos. Comumente realizada em atendimentos urgentes ou em terapia intensiva, a IOT possui como indicações: ventilação ou oxigenação insuficiente, proteção de via aérea e insuficiência respiratória aguda. Na pediatria, além da anatomia e suas alterações por doenças sindrômicas, a fisiologia do paciente é fundamental para que o procedimento seja realizado com sucesso.utrossim, a dificuldade de realizar o procedimento é grande e deve ser incentivado o uso de treinamentos precoces de intubação endotraqueal pelo seu alto risco e alta taxa de morbimortalidade. Objetivo: Essa revisão de literatura tem como objetivo principal compreender as principais indicações da intubação orotraqueal por sequência rápida no pronto-socorro pediátrico. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica de publicações dos últimos 13 anos nas bases de dados PUBMED, Scopus (Elsevier), UpToDate e NCBI com os termos Rapid sequence tracheal intubation; Pediatric Emergency Medicine e Complications of pediatric IOT. Resultados e discussão: A IOT pode ser realizada via sequência rápida com sedativos e analgésicos associados a bloqueadores neuromusculares, porém a SRI foi introduzida apenas recentemente no Brasil. Após a implantação das diretrizes para suporte avançado de vida em 2002, foi detalhada sua fase de preparação: a checagem do material, revisão do prontuário e anamnese do paciente e da mãe - para a pediatria, com a finalidade de selecionar melhor as medicações que serão usadas. Caso a intubação esteja difícil, o posicionamento com alinhamento do eixo faríngeo-traqueal precisa ser verificado, assim como os preditivos de via aérea difícil. Na pediatria, os preditivos são similares aos de adultos devido a poucos estudos sobre o manejo da via aérea difícil para a área. É fundamental a avaliação de contraindicações da intubação orotraqueal, como doenças glóticas e supraglóticas que atrapalhem a passagem do tubo traqueal e da laringoscopia, lembrando de manejar corretamente as vias aéreas difíceis segundo suas indicações - sejam elas anatômicas ou fisiológicas. Conclusão: a principal indicação da IOT é assegurar que a oxigenação esteja equilibrada à demanda do paciente pediátrico. Sabe-se da limitação de materiais e de treinamento de profissionais para lidar com complicações associadas e o manejo da via aérea, logo deve-se instituir mais treinamentos precoces a fim de reduzir o risco de morte, falha no procedimento e produção de maiores estudos sobre o manejo da via aérea difícil na IOT para pacientes pediátricos no Pronto-Socorro.

 26 views
23/05/2023| By
Pedro Vitor Pedro Vitor Silva Rodrigues,
+ 5
Prof. Dra. Ana Carolina Prof. Dra. Ana Carolina Tardin Martins

Introdução: A intubação orotraqueal (IOT) é um procedimento realizado através do uso de sequência rápida de intubação (SRI) com sedativos e analgésicos associados a bloqueadores neuromusculares a fim de evitar maiores complicações e atribuir facilidade e fluidez na IOT. Constituinte de quatro passos principais (pré-oxigenação, pré-medicação, sedoanalgesia e paralisia neuromuscular), a SRI pediátrica é muito variável e sem consenso devido a produção de maiores guidelines e protocolos clínicos voltados para adultos. Comumente realizada em atendimentos urgentes ou em terapia intensiva, a IOT possui como indicações: ventilação ou oxigenação insuficiente, proteção de via aérea e insuficiência respiratória aguda. Na pediatria, além da anatomia e suas alterações por doenças sindrômicas, a fisiologia do paciente é fundamental para que o procedimento seja realizado com sucesso. Outrossim, a dificuldade de realizar o procedimento é grande e deve ser incentivado o uso de treinamentos precoces de intubação endotraqueal pelo seu alto risco e alta taxa de morbimortalidade. Objetivo: Essa revisão de literatura tem como objetivo principal compreender as principais indicações da intubação orotraqueal por sequência rápida no pronto-socorro pediátrico. Resultados e discussão: A IOT pode ser realizada via sequência rápida com sedativos e analgésicos associados a bloqueadores neuromusculares, porém a SRI foi introduzida apenas recentemente no Brasil. Após a implantação das diretrizes para suporte avançado de vida em 2002, foi detalhada sua fase de preparação: a checagem do material, revisão do prontuário e anamnese do paciente e da mãe - para a pediatria, com a finalidade de selecionar melhor as medicações que serão usadas. Caso a intubação esteja difícil, o posicionamento com alinhamento do eixo faríngeo-traqueal precisa ser verificado, assim como os preditivos de via aérea difícil. Na pediatria, os preditivos são similares aos de adultos devido a poucos estudos sobre o manejo da via aérea difícil para a área. É fundamental a avaliação de contraindicações da intubação orotraqueal, como doenças glóticas e supraglóticas que atrapalhem a passagem do tubo traqueal e da laringoscopia, lembrando de manejar corretamente as vias aéreas difíceis segundo suas indicações - sejam elas anatômicas ou fisiológicas. Conclusão: a principal indicação da IOT é assegurar que a oxigenação esteja equilibrada à demanda do paciente pediátrico. Sabe-se da limitação de materiais e de treinamento de profissionais para lidar com complicações associadas e o manejo da via aérea, logo deve-se instituir mais treinamentos precoces a fim de reduzir o risco de morte, falha no procedimento e produção de maiores estudos sobre o manejo da via aérea difícil na IOT para pacientes pediátricos no Pronto-Socorro.

 82 views
28/03/2023| By
Pedro Vitor Pedro Vitor Silva Rodrigues,
+ 6
Prof. Dra. Ana Carolina Prof. Dra. Ana Carolina Tardin Martins

INTRODUÇÃO: A intubação orotraqueal (IOT) é um procedimento realizado através do uso de sequência rápida de intubação (SRI) com sedativos e analgésicos associados a bloqueadores neuromusculares a fim de evitar maiores complicações e atribuir facilidade e fluidez na IOT. Constituinte de quatro passos principais (pré-oxigenação, pré-medicação, sedoanalgesia e paralisia neuromuscular), a SRI pediátrica é muito variável e sem consenso devido a produção de maiores guidelines e protocolos clínicos voltados para adultos. Comumente realizada em atendimentos urgentes ou em terapia intensiva, a IOT possui como indicação: ventilação ou oxigenação insuficiente, proteção de via aérea e insuficiência respiratória aguda. Na pediatria, além da anatomia e suas alterações por doenças sindrômicas, a fisiologia do paciente é fundamental para que o procedimento seja realizado com sucesso. Outrossim, a dificuldade de realizar o procedimento é grande e deve ser incentivado o uso de treinamentos precoces de intubação endotraqueal pelo seu alto risco e alta taxa de morbimortalidade. PROBLEMA DE PESQUISA: Este trabalho tem como objetivo compreender as principais indicações da intubação orotraqueal por sequência rápida no pronto-socorro pediátrico, além de possíveis complicações e manejo pós intubação. JUSTIFICATIVAS: Por se tratar de uma temática extremamente relevante no pronto-socorro, além da diferença entre o manejo adulto e pediátrico, faz-se necessário o conhecimento de indução, posicionamento, indicações e contra indicações de sequência rápida para intubação orotraqueal em crianças por qualquer médico. REFERÊNCIAS: ALVARES, Mariana Chiaradia Dominguez. Intubação seletiva em recém-nascido. Dr.Pixel. Campinas: Dr Pixel, 2015. Disponível em: https://drpixel.fcm.unicamp.br/pt-br/discussao-de-casos/intuba%C3%A7%C3%A3o-seletiva-em-rec%C3%A9m-nascido. Acesso em: 21 Set. 2022. COUTO, Ana Paula Cauduro et al. Sequência rápida de intubação em pediatria: atualização e proposta de protocolo. 774. ed. Curitiba: Complexo Hospital de Clínicas - UFPR, Medicina Intensiva Pediátrica, 2021. 1-17 p. ISBN https://cdn.publisher.gn1.link/residenciapediatrica.com.br/pdf/pprint774.pdf. Guidelines for the acute medical management of severe traumatic brain injury in infants, children, and adolescents. Chapter 17. Critical pathway for the treatment of established intracranial hypertension in pediatric traumatic brain injury. Pediatr Crit Care Med. 2003;4(3 Suppl):S65-7. HUBERT , Flávia Castano et al. Protocolo de Intubação de Vias Aéreas. Curitiba-PR: HTC e CEPETI, 2021. Disponível em: https://www.saude.pr.gov.br/ HAN, Jong In Han et al. The frequency of fentanyl-induced cough in children and its effects on tracheal intubation. 22. Ed., 2009. v. 1. DOI: 10.1016/j.jclinane.2009.01.019. KAMLIN, C Omar F et al. A randomized trial of stylets for intubating newborn infants. 131. ed. Austrália: AAP Publications, 2013. 198-205 p. v. 1. ISBN https://doi.org/10.1542/peds.2012-0802. KIM, Ik-hwan et al. Dental complications associated with neonatal intubation in preterm infants. 19. Ed., 2009. 245-252 p. v. 5. ISBN DOI: 10.17245/jdapm.2019.19.5.245. MARTINS, Karina Camargos et al. Sequência rápida de intubação: uma abordagem prática para o pediatra em situações de urgência. 2. ed. Belo Horizonte-MG: Revista Médica de Minas Gerais, 2013. v. 23. ISBN DOI: http://www.dx.doi.org/10.5935/2238-3182.20130033. MATSUMOTO, Toshio et al. Intubação traqueal. Jornal de Pediatria [online]. 2007, v. 83, n. 2 suppl pp. S83-S90. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0021-75572007000300010>. Epub 25 Jun 2007. ISSN 1678-4782. NADKARNI, MD, Vinay et al. Effectiveness of "Just-In-Time" Training With/Without a High Fidelity Simulation on Patient Safety in Airway Management in Pediatric Intensive Care Unit. Philadelphia: Children's Hospital of Philadelphia, 2010. ISBN NCT00631176 (Clinical Trial). SOUZA, Nélio De et al. Complicações da intubação traqueal em pediatria. 55. ed. São Paulo: Rev Assoc Med Bra, 2009. 646-650 p. v. 6. ISBN https://www.scielo.br/j/ramb/a/67H9XtWwh4tTqjLBgYm4Qtm/?lang=pt&format=pdf. UpToDate [Internet]. Nathan W Mick; 2019 Sep. The difficult pediatric airway.

 31 views